quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ontem ocorreu a nossa segunda reunião, que se outros motivos não tivesse - e teve - já teria valido a pena porque mais uma mãe quis pertencer à Associação.
Para além deste facto existe a vontade, por parte da Associação, de participar/criar uma cobertura que vá desde a portaria até à entrada dos alunos, por forma a proteger os alunos da chuva.
Faz parte ainda dos nossos planos organizar uma recolha de bens por forma a poder distribuir dentro da nossa comunidade escolar e ainda de fazer uma intervenção nos espaços verdes da escola.

Agora deixo-vos um texto que julgo deve merecer a vossa atenção:


Garanta os estudos do seu filho poupando menos de 15 euros por mês

Prepare já a faculdade do seu filho, para que quando chegar a hora de pagar as propinas não ter de “cortar a direito” o orçamento.

O maior investimento das famílias está longe de ser o carro, a carteira de acções ou mesmo a casa onde vivem. O principal investimento das famílias são os filhos. E por isso dedicam todas as suas forças, energias e poupanças no seu crescimento e desenvolvimento, tendo como etapa final o "patrocínio" de uma licenciatura. Mas a verdade é que, em muitos casos, esta etapa está cada vez mais longe de ser completada, pois a educação começa a ganhar contornos de um bem ao alcance de poucos, dado os elevados custos que acarreta, face a um rendimento disponível médio das famílias portuguesas de apenas 813 euros por mês, segundo os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com o Ministério da Educação, a propina máxima paga no ensino superior público para o ano lectivo 2011/2012 foi fixada em 999,71 euros, mais 1,4% face ao ano lectivo de 2010/2011. Este acréscimo deve-se à lei em vigor que calcula o valor das propinas segundo a taxa de inflação média do ano anterior. Assim, dentro de 18 anos o custo de uma licenciatura de três anos numa faculdade pública deverá superar os três mil euros. O problema é que as contas não se ficam por aqui. Pois às propinas terá de adicionar, caso seja necessário, a renda da casa e ainda uma mesada para o petiz pagar as suas contas do dia-a-dia. Desta forma, facilmente a factura de um curso superior de três anos poderá atingir os 40 mil euros. Por isso, se está nos seus planos colocar o seu filho numa faculdade, comece já hoje a poupar para esse propósito.

Poupar no presente para não hipotecar o futuro

Disciplina é a palavra-chave para garantir um pé-de-meia suficientemente gordo para pagar as propinas da licenciatura do seu filho, quando este atingir a maioridade. E para isso só precisa de arranjar um mealheiro e seguir à risca uma poupança mensal de 13 euros desde o primeiro dia que lhe pegou ao colo. Mas se o seu filho tiver hoje 5, 10 ou mais anos e o "plano universitário" for ainda uma miragem, nada está perdido. Será apenas necessário que os progenitores da criança desembolsem um valor mais elevado, colocando no mealheiro 16 e 24 euros, respectivamente, todos os meses.

Mas as contas de uma família prevenida não ficam por aqui. Sobretudo se a entrada na faculdade acarretar também a saída de casa dos país do/a menino/a. Neste caso, o agregado familiar terá que engordar o futuro "orçamento universitário" com vista a pagar a renda da casa e incluir uma mesada que dê para o filho pagar as suas contas do dia-a-dia e divertir-se ao fim-de-semana.

Assumindo uma mesada de 250 euros, uma renda de 707 euros (ver caixa "Factura do estudante universitário") e uma estratégia de investimento ultra-conservadora baseada na "conta mealheiro" o caminho revela-se espinhoso, pois seria preciso realizar uma poupança mensal de 155 euros ao longo de 18 anos para atingir o objectivo delineado. Felizmente as famílias podem dar-se ao luxo de tirar proveito da força mais poderosa do Universo, como caracterizou um dia Albert Einstein: os juros compostos ou a capitalização do capital e dos juros.

Ao contrário do que acontece com o mealheiro, os produtos financeiros como os depósitos a prazo permitem que a poupança mensal e os juros recebidos do bolo já acumulado sejam capitalizados ao longo do tempo, permitindo que o dinheiro cresça a um ritmo muito mais elevado. Assim, caso o produto escolhido para garantir o financiamento do pacote ‘triple play' do ensino superior (propinas, renda da casa e mesada) fosse um depósito a prazo que remunerasse o investimento a uma taxa média anual de 2%, o esforço mensal dos pais passaria para os 129 euros. Mas se a escolha recaísse por um fundo de investimento de acções europeias, como o BPI Europa, um dos fundos portugueses mais antigos e que desde o seu lançamento, a 11 de Junho de 1991, tem oferecido aos seus subscritores ganhos anuais médios de 5,38%, a poupança mensal sofreria um corte de 41%, obrigando os pais do futuro licenciado a contribuírem apenas com 91 euros todos os meses. Porém, é importante ressalvar que esta última situação, ao contrário do que sucede com os depósitos a prazo, poderá incorrer em perdas do capital investido.

Conheça ao lado três estratégias universitárias que poderá colocar em prática já a partir de hoje, para que, quando o dia da Bênção das Fitas do seu petiz chegar, não tenha a sua conta bancária a zeros nem a sua vida financeira virada de pernas para o ar.

Factura do estudante universitário

Dentro de 18 anos o custo de uma licenciatura numa faculdade pública deverá superar os três mil euros. Contudo, se adicionar ao preço das propinas a renda de um T0 e uma mesada para os gastos do dia-a-dia do estudante no valor de 250 euros, facilmente a factura de um curso superior de três anos poderá atingir os 40 mil euros. Esta despesa tem em conta a propina máxima definida para o ano lectivo 2011/2012 (999,71 euros) actualizada, anualmente, ao longo dos próximos 18 anos a uma taxa de inflação média de 2% e o valor médio da renda praticada actualmente por um T0 (526 euros) numa amostra de 123 apartamentos disponíveis no Porto e em Lisboa, presentes no sítio do BPI Expresso Imobiliário, também actualizada a uma taxa anual de 2%.

Estratégias universitárias


1 - Licenciatura por 13€ por mês. Não é preciso muito para, dentro de 18 anos, acumular dinheiro suficiente para pagar a licenciatura do seu filho numa faculdade pública. Para isso, basta colocar todos os meses apenas 13 euros no "mealheiro". Mas se preferir colocar o dinheiro no banco a render a uma taxa média anual de 2% até aos 18 anos de idade, a poupança mensal é reduzida em dois euros para os 11 euros.

2 - Curso superior com casa paga. Quando a vida universitária não pressupõe a mudança de casa, o orçamento familiar fica menos pesado. Neste sentido, bastam 32 euros por mês aplicados num depósito a prazo com uma taxa média anual de 2% para, dentro de 18 anos, acumular uma poupança que, correctamente repartida, permita pagar as propinas todos os anos e conceder uma mesada de 175 euros ao seu filho.

3 - Pacote universitário completo. O ‘triple play' do ensino superior é composto por propinas, renda da casa e mesada, podendo ascender facilmente a uma despesa acumulada de 40 mil euros. Assim, se começar desde o nascimento do seu filho a poupar 112 euros todos os meses e colocá-los num depósito bancário ou num fundo de investimento que ofereça uma rendibilidade média anual de 4%, dentro de 18 anos não terá quaisquer problemas financeiros com a faculdade do seu filho.
Luís Leitão in Diário Económico

1 comentário:

  1. obrigado pela transcrição do texto sobre a poupança para os estudos dos nossos filhos que possivelmente passaria despercebido a tantos pais.

    ResponderEliminar